quarta-feira, novembro 28, 2007

Word Press, a dúvida continua


Fim de semestre é uma droga. Todo professor acha que só existe a disciplina dele no mundo e passa um monte de textos, trabalhos e apresentações. E as outras coisas da vida como ficam?? Além disso, ainda estou vivendo um drama virtual que está tirando o meu sono: eu mudo ou não mudo para o WordPress?

A Maira Vasconcelos já comentou dizendo que já está no WP. E eu!?!? Na verdade, eu já estou no WP também, mas eu não tinha dito nada aqui. Logo eu, que já tinha virado referência no Blogspot. Fiz, mas ainda não estou com tesão. Enquanto isso, a faculdade me chama. Quando der eu volto a relatar algo de útil.

- Diga tchau Lilica.
- Tchau Lilica!

terça-feira, novembro 27, 2007

Marketing viral: isso pega

Ilustração do É Triste Viver de Humor
Via: Blog do Tas

O POVO vai tá no blog

Na segunda-feira, 26, o site O POVO.com.br lançou oficialmente o O POVO do blog, o blog da redação do jornal. Nele, segundo a matéria do próprio jornal, “o internauta vai encontrar discussões sobre jornalismo, desenho gráfico, publicidade, informações sobre matérias, séries de reportagens, programas e cadernos especiais que foram veiculados ou estão sendo elaborados” e mais um monte de assuntos ligados à comunicação.

A idéia é criar uma ponte direta entre o fazer jornalístico e o leitor. No blog, os fotógrafos, repórteres e editores poderão contar as histórias das histórias que eles estão escrevendo. Até agora, existem 30 pessoas (muuuuita gente!) cadastradas para fazerem as postagens no blog.

A iniciativa é boa e segue uma tendência mundial dos sites de notícias. Legal! Mas ter o blog é apenas o primeiro passo. Um dia, Marcelo Tas, o guru da multimídia, disse: "Existe muita gente que fala 'olha eu tenho um blog'. É a mesma coisa que falar 'olha eu tenho uma caneta Bic'. Tudo depende do que você vai fazer com ela [...]”. Ou seja, o blog é apenas mais uma ferramenta. Tudo depende de quem escreve e o que escreve. Se bem utilizado, até um pedaço de carvão pode fazer muito barulho.

Vamos esperar e ver o que O POVO vai fazer com uma “caneta Bic multimídia”.

Enquanto esperamos, pra vocês não ficarem sem fazer nada, eu fiz uma boa lista de blogs de outras redação e seções de blogs de outras empresas de comunicação.

    segunda-feira, novembro 26, 2007

    Vende até o que não tem II

    Ano passado eu escrevi aqui sobre o carinha do Patrocine o Meu Carro. A idéia dele era vender espaços publicitários no carro que ele ainda não tinha para poder comprá-lo (entendeu?). Ou seja, o Felipe Matos estava vendendo o que não tinha.

    Um ano depois, ele finalmente comprou o carro (hêêêêêêêê!). Mas, não todo (áááááá!). Com o projeto ele conseguiu alguns patrocinadores e um pouco mais de R$ 5.000,00, que foi suficiente para dar entrada em um Fiesta, o resto ele financiou. O carro já foi adesivado e as fotos já estão no blog dele.

    domingo, novembro 25, 2007

    Faça um jornalismo novo em folha


    Nesta semana, conheci um blog que todos os estudantes e profissionais de jornalismo devem colocar imediatamente nos favoritos do seu navegador, como um blog de cabeceira. Deu pra notar que eu estou um pouco eufórico com o Novo em Folha, né?!?

    O blog Novo em Folha faz parte do programa de treinamento em jornalismo Folha de S.Paulo. Ele é produzido pela Ana Estela de Souza Pinto, editora de Treinamento.

    Nele existem mais perguntas do que respostas prontinhas, e é melhor assim. Os questionamentos feitos pelo blog nasceram de dilemas encontrados na prática diária do jornalismo. Assim, dá pra perceber que essa profissão não vem enlatada e pronta para ser dissolvida com 250ml de água.

    O Novo em Folha está conseguindo colocar em confronto a prática e a teoria do jornalismo. Pois, o jornalismo não pode ser somente pensado, ele deve ser praticado. O inverso também é verdadeiro. A prática sem teoria é burra e também engessa.

    Um detalhe interessante. A Ana Estela não é formada em jornalismo (gritem os defensores do diploma!). Ela é agrônoma e está na Folha desde 1988. Pelo que tenho lido, ela está pensando melhor o jornalismo do que muitos militantes sindicalistas que querem a todo custo retirar das redações os não graduados em jornalismo.

    segunda-feira, novembro 19, 2007

    Ouvidos atentos



    — Tu diz que é lésbica, mas eu nunca te vi com uma mina...
    — Mas também nunca me viu com um cara...
    — É...

    Conversas Futadas é um blog coletivo que registra fragmentos de diálogos capturados nas ruas. Sabe aquelas conversas meio insanas que as pessoas têm na fila de um supermercado, por exemplo?

    Pois é, eles captam tudo e postam.

    Vale a visita.

    domingo, novembro 18, 2007

    Como ganhar mais dinheiro com o AdSense, segundo o Google

    Vagando pelo Youtube, dei de cara com o canal do Google Brasil. Entre os vídeos postados está um que deve interessar muito quem está louco para ganhar uma grana com o AdSense. O título é super sugestivo: “Como tirar o máximo do AdSense”.

    A “palestra” dura 57 minutos e são dadas dicas de cores, posicionamento, formatos, leilão, filtros, contextos, etc. Então, ao invés de ficar procurando dicas a respeito do AdSense com qualquer um, escute o próprio Google. Ele sabe de todas as coisas.



    sexta-feira, novembro 16, 2007

    Vector Magic Vs. CorelDRAW - Quem vetoriza melhor?



    Eu uso o CorelDraw com uma freqüência acima do normal, por causa de dois dos meus três empregos (isso mesmo, trêêêês). E com certeza, uma das coisas mais chatas que existem mundo é ter que redesenhar alguma coisa, mesmo usando o Trace do Corel.

    Pensando em mim e em qualquer um que precisa fazer vetorizações, dois estudantes (leia: nerds) do Laboratório de Inteligência Artificial de Stanford desenvolveram o Vector Magic. Através do site deles é possível transformar imagens em vetor num piscar de olhos. E o resultado é excelente.

    O Vector Magic impressiona pela quantidade de recursos disponíveis e pela interface de fácil compreensão. Eles têm até umas amostras de bons resultados.

    Eu fiz um teste e vetorizei a mesma imagem nos CorelTRACE e no Vector Magic. O Resultado está abaixo. Eu preferi o Magic. Ele dividiu a imagem em mais cores, isso as vezes é bom, depende do trabalho que você for fazer. E por mais incrível que possa parecer, o Magic vetorizou mais rápido do que o Corel (pasmem!)
    Ficou na dúvida? Faz o teste e depois comenta aqui.

    Designers preguiçosos, usuários iniciantes e nerds de Stanford, uni-vos!

    terça-feira, novembro 13, 2007

    Enquete O Povo: Os blogs são confiáveis?

    O jornal O Povo está com uma pesquisa, há uma semana, no ar que pergunta a respeito da credibilidade dos blogs. Até ontem pela manhã o resultado era 92% para o NÃO e 8% para o SIM. Hoje pela manhã, eu fui abrir a enquete e o resultado tinha mudado completamente, 37% NÃO e 67% SIM.


    Aí eu pensei: Algum blog está falando sobre o assunto e os blogueiros resolveram votar também. Dito e feito. O Luthiano Vasconcelos do Meio Bit escreveu um post sobre a tal “pesquisa manipuladora” e estragou um texto que eu já tinha escrito para hoje sobre o internauta médio e os blogs. Hehe! Joguei o texto na lixeira.


    Baseado no resultado parcial da manhã de ontem era visível a descrença do usuário médio em relação aos blogs. Eu acredito que isso é alimentado por alguns fatores reais. A maioria das pessoas teve o primeiro contato com a blogosfera através dos blogs de humor, que misturam noticias jornalísticas e pequenas mentirinhas. Essa é um dos muitos ploblemas, mas isso é assunto para outro post.


    A pesquisa não foi feita para denegrir a imagem dos blogs. A intenção era descobrir qual era a imagem que um determinado tipo de internauta tem dos blogs.


    Quando eu sugeri o tema da enquete para o portal (sim, fui eu! Espanto!), a idéia era entender como o leitor médio encara os blogs. E pelo visto, o resultado ainda é bastante ruim para os blogueiros. Acredito que, mais do que ficar pensando em teorias conspiratórias (Grandes-megas corporações vs. Os blogueiros), os blogs precisam procurar maneiras que passar credibilidade para os leitores. Como fazer isso? Tem uma arruma de gente legal discutindo isso na rede, é só procurar no Google.


    Só queria deixar claro que não tenho nada contra os blogs, apesar de ter transtorno bipolar ainda não desenvolvi “dupla personalidade” (uma blogueira e a outra que odeia os blogs). Sou apenas um pobre estudante de jornalismo querendo um mundo melhor, com flores, sabonetes naturais, colares de conchas, paz e amor.

    P.S: Essa é minha opinião pessoal, não pode ser encarada como o pensamento editorial do jornal.

    segunda-feira, novembro 12, 2007

    BlogCamp-CE :"Eles que usam blogspot, ainda"


    Neste fim de semana, eu estive no 1º BlogCamp-Ce. O evento foi, basicamente, assim: um punhado de bloqueiros juntos no mundo real para conversar sobre blogosfera, marketing viral, tráfego, ética, blogs coorporativos e, claro, um pouco de cultura inútil. Eu gostei bastante, deu pra aprender uma arruma de coisas.

    Posso até dizer que eu e o Teo (Um Maluco Vai do Lado) fomos as duas referências do evento, ou melhor, dois “pontos de referência”. Depois que “descobriram” que a gente usava o blogspot, viramos os “eles que usam blogspot, ainda”.

    Sampson (InovaVox) pergunta:
    - Oi! Onde é o banheiro?
    Régis (Sedentário & Hiperativo) responde:
    - É fácil. Você vai direto nesse corredor. Depois que você passar dos “caras que usam blogspot, ainda”, é a segunda porta à direita.

    Pra completar a exclusão. Nós também não tínhamos nem domínio, nem cartão.

    Além dos já citados, estiveram lá Leonardo (BlogueIsso!), Glacial (Teoria Glacial), Hélcio (Fundamental Conteúdo), Gilberto (Uêba e Cybervida), Eder (Administrador), Daniel (Xpock), Thiago (Contos Bregas), Maisa (3 Amigos), Ian (Enloucrescendo), Cássio (Pax Tecnologia), os dois carinhas do Cinema com Rapadura e outros que eu não tô lembrando ou não peguei o cartão.

    Espero pelo próximo BlogCamp e prometo que pelo menos um cartão eu vou ter.
    P.S: Quase esqueci. Gravei uma entrevista com o Sampson, depois eu disponibilizo o áudio.

    quinta-feira, novembro 08, 2007

    Por dentro do Clarin.com



    O vídeo acima tem os depoimentos dos hermanos editores do Clarin.com. Eles falam um pouco da rotina do on-line (produção das matérias e como são articuladas as diversas editorias). Os depoimentos ajudam a matar a curiosidade de alguns “aspiras” com eu.

    Na área do site dedicadas aos blogs é possível perceber que essa ferramenta se tornou muito importante na prática do jornalismo on-line. Um dos blogs chamou que mais a minha atenção foi o Camara Libre. Todas as postagens são feitas através de vídeos, que depois são usados pelo resto da site.

    Abaixo coloquei a reportagem “Las chicas solo quieren consumir”. Uma amostra do que uma câmera na mão, uma ilha de edição e uma idéia na cabeça podem fazer por um site de jornalismo tão grande. Para entender, só é preciso aranhar um pouco o castelhano.









    Obs: Não dá pra visualizar o vídeo no Firefox, só Deus sabe o motivo!

    Jornalistas Vs. Publicitários

    Jornalistas e publicitário são irmãos, profissionalmente falando. Os dois têm o mesmo pai e a mesma mãe. Foram criados na mesma casa. E, como todos os irmãos que têm que dividir os brinquedos, vivem brigando. Isso fica claro quando se trata dos impressos. Enquanto os jornalistas querem encher os jornais de notícias, os publicitários junto com a galera do comercial querem entupí-lo de anúncios.

    Estereotipando os dois profissionais temos de um lado o jornalista como o irmão mais velho (aquele tipo chato que só gosta de falar de "coisinhas" sérias) e o publicitário é o caçula (mimado, louco metido a criativo e inconseqüente). Na visão que tive, na semana passada, sobre o apocalipse, a guerra era entre jornalistas e publicitários. Depois disso, o mundo acabava.

    Para provar que os publicitários são uns desocupados metidos a humoristas, postei abaixo o vídeo do “Diretor de Criação de Elite”. Agora você vai saber o que o seu filho estagiário de uma agência passa o dia inteiro fazendo.




    terça-feira, novembro 06, 2007

    Enquanto isso, na contramão: Site do 'Wall Street Journal' chega a 1 milhão de assinantes

    Enquanto o El País e o The New York Times estão liberando todo o conteúdo, o Waal Street Journal comemora o número recorde de assinaturas do seu conteúdo online.

    Segundo o Estadão, a empresa afirma que o número de assinantes do WSJ.com prova ser possível às empresas de comunicação sobreviver a partir da venda de notícias num momento em que muitas delas desistiram do negócio. Mas eles não descartam a possibilidade de abrir o conteúdo.

    Tudo bem que a maior parte dos leitores do WSJ são ricos investidores. Mas, e se algum proletário quiser saber como estão as coisas em Waal Street, vai ter que pagar? Meus queridos, vamos liberar geral, ganhar com publicidade e democratizar a informação! Esse é o caminho.

    Playboy: muito além das páginas grudadas

    Sempre que possível vou postar umas entrevistas que eu achar interessante, daquelas que podem ajudar no crescimento dos meus futuros colegas. No jornalismo, a entrevista é a base de tudo. Todas as informações são colhidas por meio de conversas com as fontes.

    Sem mais delongas, vamos aos fatos. A primeira entrevista dessa nova seção do blog foi publicada na Playboy (sim! Existe muito mais do que mulheres desnudas na Playboy) em fevereiro de 2006. A repórter Adriana Negreiros entrevistou Tutinha Amaral, proprietário da rádio Jovem Pan e dono do Pânico.

    Eu conheço pessoas que leram a entrevista e odiaram o cara, mas outras passaram a gostar mais do sujeito. No entanto, todos concordaram que a entrevista foi muito bem feita. Abaixo coloquei alguns trechos. Para ler na integra, clique aqui.

    PLAYBOY> Você é um dos homens mais temidos da indústria fonográfica do Brasil. Por quê?
    TUTINHA> Sou o mais temido, lógico. Sou assim mesmo. Se não tocar na minha rádio, a Jovem Pan, o artista não estoura. E não sou bonzinho. Se a música é ruim, digo para o artista: "Não vou tocar, seu disco é uma porcaria. Tchau e não me amola".

    PLAYBOY> Muita gente diz que você é jabazeiro [que cobra jabá].
    TUTINHA > Me chamem do que quiser. Na minha rádio tem nota fiscal, tô pouco me danando. O cara para entrar no Fantástico também paga. Jabá é quando você faz ilegalmente na empresa. O que eu faço são acordos comerciais.

    PLAYBOY> Que tipo de acordo?
    TUTINHA> Por exemplo: hoje chegam 30 artistas novos por dia na rádio. Por que eu vou tocar? Eu seleciono dez, mas não tenho espaço para tocar os dez. Aí eu vou nas gravadoras e para aquela que me dá alguma vantagem eu dou preferência.

    PLAYBOY> Que vantagem?
    TUTINHA> Se você tem um produto novo, você paga pra lançar. Era isso o que eu fazia. Eu tocava, mas queria alguma coisa. Promoção, dinheiro. Ah, bota aí 100 mil reais de anúncio na rádio. Me dá um carro pra sortear para o ouvinte. Mas hoje não tem mais isso. As gravadoras não têm mais dinheiro. O que pode existir é o empresário fazer acordo. Ah, toca aí meu artista e eu te dou três shows. Ou uma porcentagem da venda dos discos.

    PLAYBOY> Isso não é jabá?
    TUTINHA > Não. Na Jovem Pan nunca teve jabá. Antigamente as rádios tinham. Quando eu comecei a trabalhar, até me assustava. A Rádio Record ficava junto com a Jovem Pan. Na época, chegava o cara da gravadora e dava dinheiro, walkman, relógio para o radialista. Quando eu entrei, eu pegava essas coisas para a Jovem Pan. Nas outras rádios, os donos não estavam. Eu não tinha interesse em roubar a Jovem Pan. Queria fazer negócio. Antes o rádio era muito amador. Então a gravadora dava uma coisa pro cara, dava mulher.

    PLAYBOY> Mulher?
    TUTINHA> É, mandava o cara pro puteiro. As gravadoras faziam qualquer coisa pra tocar a música.

    PLAYBOY> Alguma artista já tentou fazer sexo com você em troca de tocar a música na rádio?
    TUTINHA > Já, mas não vou falar quem foi. Eu estava na minha sala, entrou uma mulher com um vestido, tirou o vestido e disse: "Se você tocar minha música..."

    PLAYBOY> E a mulher estourou?
    TUTINHA > Não, porque não tocou na Jovem Pan. E eu não a comi.

    PLAYBOY> Era bonita?
    TUTINHA> Meia-boca. Eu até falei: "Você tem um belo corpo, mas sua música é muito ruim".

    segunda-feira, novembro 05, 2007

    Qual é o papel do jornalista na internet?

    Onde os jornalistas se encaixam em um universo (internet) que permite que qualquer um publique conteúdo e informações? A resposta definitiva ninguém tem e é melhor assim. Respostas definitivas engessam e impedem o desenvolvimento de um pensamento crítico a respeito de qualquer coisa. Então, diante da inexistência de uma resposta final, as tendências devem ser examinadas. O The New York Times (NYT) mostra uma delas.


    Na área de tecnologia de seu site, o NYT está publicando conteúdos de terceiros em uma barra lateral acrescentada na página. A lista chamada "Technology Headlines From Around the Web" linka para sites e blogs que não pertencem ao NYT.


    Essa é mais uma etapa de mudanças que estão acontecendo dentro do site de um dos jornais mais populares do mundo. O avanço não está somente no fato do NYT ter incluído conteúdo de terceiros em seu site, existem novidades na forma como é feita a seleção das informações.


    A inclusão de conteúdos não funciona de forma mecânica. A lista é gerenciada por jornalistas. Na semana passada, quatro profissionais foram contratados para fazerem o papel de moderadores do que irá ao ar. Segundo Tiago Dória, “existe uma noção por parte do jornal de que sistemas robóticos são ineficientes (precisam de pessoas), além de uma preocupação em separar o joio do trigo (o maior desafio para quem quer apresentar ou agregar conteúdo significativo na rede)”.


    Assim, em um futuro nem um pouco distante, a nossa função (nossa é legal!) na web se assemelhará a do editor do impresso: selecionar conteúdo, definir o que deve ser publicado e que tipo de destaque ele merece. Essa nova conjuntura quebra hierarquias na redação e exige uma mudança de postura dos profissionais da imprensa. “Atenção, senhores jornalistas. Apertem os cintos, pois o avião da informação vai dar um looping”.

    sábado, novembro 03, 2007

    100º post - Presente para os leitores

    Esse é o meu 100º post. Para comemorar, vou dar de presente um link, que eu já deveria ter postado há muito tempo. Só não digo que foi por falta de tempo, porque já prometi que isso não é desculpa para eu deixar de fazer algo. Depois desse pequeno diálogo interno, vamos aos fatos.

    O link é do áudio da “palestra” sobre blogs que reuniu na Casa Mário de Andrade, em São Paulo, Alexandre Inagaki, Pedro Dória e Marcelo Tas. Na ocasião, além de revelar que havia dançado pelado na sala da palestra, Tas fez uma comparação entre canetas Bic e blogs. Pedro Dória falou que sente falta de uma postura mais jornalística dos blogs e o Alexandre destacou a fraqueza de alguns blogueiros diante de uma “boquinha livre”. No diálogo, os três blogueiros refletiram sobre a situação dos blogs no Brasil e os caminhos para um crescimento.

    Espero que vocês aproveitem o presente.

    O áudio tá no Digestivo e você pode ouvir aqui.

    quinta-feira, novembro 01, 2007

    Jovem espanhol na luta pelos softwares livres


    Rubén Díaz é um espanhol de 16 anos que tem um blog. Até aqui, tudo normal (a maioria dos adolescentes tem um blog hoje em dia). A diferença está no conteúdo. O blog do Rubén fala sobre Linux e formas de desenvolvimento de softwares livres. Ou seja, coisas que muitos marmanjos ainda não conseguem entender.


    Em uma reportagem feita pelo El País sobre ele, Rubén falou que grupos de discussão e compartilhamento de softwares livres são o futuro. “Por que depender de uma empresa fechada, que não mostra seu código que qualquer dia pode quebrar e me deixar sem sistema?”. O moleque tá se garantindo!


    Abaixo aos softwares corporativistas!

    Viva os softwares cooperativos!