segunda-feira, dezembro 24, 2007

Ô vontade de não escrever nada até 2008!

A preguiça de fim de ano me pegou e não consigo escrever nada. Só estou com cabeça para consumir conteúdo. Se quiser me acompanhar, segue lista do que estou fazendo.

Estou ouvindo: Nerdcast, o podcast do Jovem Nerd. Os caras são o Pânico dos podcast. Tô ficando fã.

Estou lendo: O Repórter do Século. Neste livro, estão as sete reportagens feitas por José Hamilton Ribeiro que ganharam o Prêmio Esso. Eu já o admirava desde quando o assistia todas as manhãs de domingo no Globo Rural. A simplicidade dele sempre me impressionou e ela também está presente no livro.

Estou assistindo: Revendo uns vídeos do grupo “Hoje é bom”. Qualquer semelhança com o Casseta & Planeta não é coincidência. Os caras escreviam para o site do Casseta. Agora eu não sei por onde eles andam. No vídeo abaixo eles participam da queima de nove toneladas de maconha pela Polícia Federal.





Bom reveillon e até 2008

terça-feira, dezembro 18, 2007

Blogs não são fontes confiáveis de informação, segundo jornalista


Semana passada, eu estava escrevendo sobre os projetos que envolviam Hipervídeo. Na minha pesquisa na rede encontrei uma reportagem feita pela Agência Brasil que tinha essa proposta e o blog da responsável pelo projeto. E ,claro, coloquei informações que retirei de lá na matéria. Pra mim, tudo normal, mas não estava.

Depois que postei o texto, uma jornalista fez a seguinte afirmação:
“É melhor retirar essas informações que você pegou desse blog. Blogs não são confiáveis”. Eu também não acreditei. Mas a verdade é que muitos jornalistas ainda pensam assim.

O que eles ainda não entenderam é que blogs são boas fontes. O que você deve saber é distinguir o joio do trigo e isso deve ser feito com todas as fontes, reais ou virtuais. O problema não está nos blogs, ele está nos jornalistas que não conseguem ler as entrelinhas da internet para enxergar o que é bom. Não conseguem e nem querem.



Para os que querem, eu tenho duas humildes dicas:

1º - Pra você entender de uma vez por todas o que diabos é um blog, assista o vídeo abaixo. Tá tudo explicado tintin por tintin

2º - O livro Jornalismo 2.0 – Como Sobreviver e Prosperar, escrito por Mark Briggs. Nele, o autor dá excelentes lições de como usar as ferramentas que a rede disponibiliza para fazer um jornalismo melhor. Peguei a dica lá no Fundamental Conteúdo, que também é uma ótima dica. “Dez real, Hélcio!”

segunda-feira, dezembro 17, 2007

EUA invadem o Brasil e velhinha mata Bush

E se o George W. Bush Imperador Megalomaníaco Descerebrado resolvesse invadir o Brasil para tomar o nosso petróleo? Abel Filho pensou nisso e produziu a animação “O dia em que o Brasil foi invadido”.

A animação de recortes foi feita como projeto de conclusão do curso de publicidade e propaganda. O filme mostra a hipotética invasão do Brasil pelos EUA, com o objetivo de tomar posse dos recursos naturais do país. A elite das forças especiais do exército americano irá liderar a invasão. Só um país será o vencedor. Adivinha quem ganhou? Só vendo, contado não tem graça. E o vídeo tem muita graça...



Esse vídeo me lembrou uma senhora que costuma ficar na Praça do Ferreira, em Fortaleza. Ela simplesmente odeia os Estados Unidos e o Bush. Sempre que alguém toca no assunto, ela se altera e começa a grita e até joga pedras nas pessoas.

Abaixo uma entrevista que os TheMents (Eu, Téo e George) gravaram com ela. Na ocasião ela contou com mataria o “Busho”.


quarta-feira, dezembro 12, 2007

Sobras da facul

Dias e dias sem postar nada. Culpa do fim do semestre novamente. Duas provas, um artigo, uma reportagem e o três contratualistas tiram a paz de qualquer ser humano. Tô produzindo um monte e essas coisas não são publicadas em canto nenhum. Pra não deixar todo esse material jogado em algum lugar empoeirado do meu HD, vou passar a postar os trabalhos que eu estou fazendo na faculdade aqui no blog.

Vou começar com os personagens de um trabalho sobre os terminais de ônibus de Fortaleza. Claro que cortei alguns parágrafos. Pra internet tem que ser menor mesmo.



Chico Antônio, o ídolo do Antônio Bezerra
Todos os dias, Chico Antônio chega ao terminal por volta das 8:30 e inicia a sua rotina. Ele anda pelas filas, com a mão estendida, pedindo “um real”. A fala descoordenada, como os passos, chama a atenção dos que esperam o transporte. Chico Antônio parece estar sempre sorrindo, isso gera uma simpatia peculiar que lhe rende muitas moedas. Para guardá-las dentro da sacola azul, que fica pendurada no pescoço, ele tem um ritual próprio: segura a moeda, esfrega nas outras que já estão dentro da bolsa, separa novamente e guarda. Faz isso com todas.

Antônio Souza, com não é conhecido Chico, tem 47 anos e pede esmola no terminal a quinze. Mora com a mãe aposentada e o irmão. Por dia, ele arrecada, em média,R$ 40,00. “Mas dizem que ele dá o dinheiro todinho pro pastor”, lamenta Jair Tertuliano, que trabalha em uma lanchonete. Chico vai a Igreja Universal do Reino de Deus todas às quartas-feiras e domingos para “buscar força”, como ele afirma. Quando perguntado sobre o valor de suas doações à igreja, ele desconversa e sai. É provável que não saiba. Segundo Jair, Chico tem dificuldade em contar a que ganha. “Ele acha que moedas valem mais do que cédula. Já o vi trocar uma cédula de R$ 5,00 por R$ 0,60 em moedas”.

A fama de Chico Antônio não se restringe apenas às plataformas do terminal Antônio Bezerra. Ela já chegou à internet. Em novembro do ano passado, foram publicados dois vídeos no YouTube onde Chico imita o Silvio Santos, sua especialidade. O número de acessos até agora é pequeno, menos de 150. Mas é o bastante para consolidar a fama do pedinte. “O Chico Antônio tá até na internet”, alguns contaram com um ar de orgulho.


sexta-feira, dezembro 07, 2007

Utilidade Nerd: Site traduz frases para a língua do R2D2


Se você é um dos milhares de fãs de Star Wars, provavelmente sempre ficava com uma pulga atrás da orelha quando com o R2D2 “falava”. A linguagem composta por apitos e assobios do dróide astromecânico só era compreendida por seu parceiro C-3PO. Isso mesmo, “era”. Na web, o site R2D2 Translator traduz qualquer frase em inglês ou português para a língua do R2D2.

A sentença pode ter no máximo 30 caracteres. Caso o usuário queira, o site permite o download do áudio da tradução em MP3 para o computador. Assuma o seu lado geek e que a força esteja com você.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Mudando o olhar


Não me entendam mal. Mas ainda não me adaptei à algumas mudanças do mundo. Hoje, percebi isso no ônibus. Eu estava tentando passar pelas milhares de pessoas que estavam no corredor para não perder a minha parada (locais onde os ônibus param. Por isso se chama “parada”. Adoro coisas que dizem diretamente o que são. É prático). Quando eu estava chegando perto da porta, uma moça que estava no corredor não percebeu a minha pressa e permaneceu lá, parada. Tentei por um lado, pelo outro, nenhum espaço apareceu e minha parada se aproximava.

Eu não sabia o que fazer. Não gosto de dar aquela batidinha no ombro. Acho excesso de intimidade. Paranóia. Quando todas as opções estavam se esgotando, uma luz apareceu. A dita moça tinha uma tatuagem na nuca em forma de coração alado. Dentro coração estava escrito em letras pequenas “Márcia”. Não hesitei e disse:

- Dona Márcia, a senhora poderia me dar licença? Eu preciso descer.

Para o meu espanto, quem respondeu ao meu apelo foi uma outra mulher que estava na frente da moça com a tatuagem.

- Carol, sai da frente que o rapaz quer passar.

É isso aí. A moça com a tatuagem na verdade se chamava Carol e a tatuagem era uma homenagem à sua namorada: a Márcia, que tinha a voz mais grossa que a minha e os ombros mais largos também. O que isso tem a ver com o jornalismo? Nada e tudo. Com o episódio aprendi duas coisas:

1. Preciso rever alguns conceitos
2. Nem tudo é o que parece

Com isso, acabei lembrando de um comercial engraçado que envolve cerveja, balé e um cara que pensa diferente.


segunda-feira, dezembro 03, 2007

Asterpix.com - Hipervídeo para todos

Ver vídeos na internet é bem legal, isso ninguém duvida e o YouTube serve de prova. O problema é que eles não proporcionam nenhuma interatividade. Algumas tentativas de dar “vida” aos vídeos na web já vinham sendo colocadas em prática como, por exemplo, a reportagem feita pela Agência Brasil. Nela o usuário encontrava elementos clicáveis ao longo dos vídeos, que davam mais informações. Para fazer isso foi necessária uma equipe enorme e muito trabalho. A iniciativa foi classificada como “hipervídeo”. Mas, agora, qualquer um pode fazer algo parecido com o Asterpix – Hipervídeos para todos.

O Asterpix.com coloca links dentro dos vídeos, ou melhor, coloca espaços clicáveis dentro do vídeo. Ou seja, o site faz hipervídeos pra você. Quando o sujeito clica neles, vai outro site. Para fazer isso é muito fácil. Você nem precisa fazer o upload do vídeo para o Asterpix. Ele mesmo pega o link do Youtube e faz o trabalho. Em três passos simples é possível fazer todo o processo.

Eu estou muito empolgado com isso (deu pra notar?). Essa pode ser uma ótima ferramenta para o jornalismo. Os vídeos podem conter mais informações do que simplesmente a imagem e o som. O usuário pode se aprofundar em determinado assunto que viu no vídeo. Basta clicar.



domingo, dezembro 02, 2007

As pessoas gostam do lixo da internet

Em Novembro de 2006, em publiquei dois vídeos no Youtube para fazer um teste. O primeiro era de uma entrevista com o jornalista Ricardo Kotscho no programa Comitê de Imprensa. Para quem estudante ou é jornalista eu nem preciso (ou não precisaria) dizer quem é Kotscho. O outro vídeo é de uma esculhambada briga de casal que foi veiculada na Tv Diário.

Agora, um ano depois de eu ter postado os vídeos, fui conferir o número de exibições que cada um teve. O resultado não me surpreendeu, mas me deixou assustado. O vídeo do casal brigando na TV Diário foi acessado 122.215 vezes. Enquanto o pobre do Kotscho ficou com vergonhosos 229 (acho que esses 29 foram meus).

Para mim, isso prova que a maioria dos interneutas busca apenas diversão na internet, e diversão de má qualidade. Apenas um número muito pequeno consegue utilizar a web como uma ferramenta para o seu desenvolvimento intelectual ou pra consumir entretenimento de boa qualidade. O que preocupa é que os profissionais da comunicação também entram nesse bolo. Quem deveria fazer a diferença está no mesmo barco da maioria. É uma pena.

Para aplacar a minha ira contra a humanidade, coloquei abaixo a primeira parte do documentário “A TELEVISÃO É A IMAGEM DA BESTA ?”. Eu já tinha colocado ele neste blog antes, mas “vale a pena ver de novo”.



Enquete sobre o WordPress

Só pra encerrar a questão do WordPress, eu fiz uma pequena pesquisa via Twitter com alguns carinhas legais que usam WP. A pergunta era: "Qual a principal vantagem do WordPress para o blogueiro?".


Leonardo Fontes - BlogueIsso!

"Controle"


Sampson - Inovavox

"o wp é o melhor, simplesmente. :)"


Gilberto - Uêba
"Daria para responder em 7 ;-) : "plugins", eles te dão infinitas opções. Mas adiciono a facilidade de customização de temas..."

Rafael Dourado - Netlus
" Plugins, personalização, material pronto e gratuito, flexibilidade, SEO, semântica... Ele é bom pra quase tds, não só blogueiros."

O Rafael também já tinha feito um post sobre as vantagens do WP, inclusive para os desenvolvedores do sites. Outro site legal para pensar o tema é o do próprio WP. Espero que as informações ajudem!