Não me entendam mal. Mas ainda não me adaptei à algumas mudanças do mundo. Hoje, percebi isso no ônibus. Eu estava tentando passar pelas milhares de pessoas que estavam no corredor para não perder a minha parada (locais onde os ônibus param. Por isso se chama “parada”. Adoro coisas que dizem diretamente o que são. É prático). Quando eu estava chegando perto da porta, uma moça que estava no corredor não percebeu a minha pressa e permaneceu lá, parada. Tentei por um lado, pelo outro, nenhum espaço apareceu e minha parada se aproximava.
Eu não sabia o que fazer. Não gosto de dar aquela batidinha no ombro. Acho excesso de intimidade. Paranóia. Quando todas as opções estavam se esgotando, uma luz apareceu. A dita moça tinha uma tatuagem na nuca em forma de coração alado. Dentro coração estava escrito em letras pequenas “Márcia”. Não hesitei e disse:
- Dona Márcia, a senhora poderia me dar licença? Eu preciso descer.
Para o meu espanto, quem respondeu ao meu apelo foi uma outra mulher que estava na frente da moça com a tatuagem.
- Carol, sai da frente que o rapaz quer passar.
É isso aí. A moça com a tatuagem na verdade se chamava Carol e a tatuagem era uma homenagem à sua namorada: a Márcia, que tinha a voz mais grossa que a minha e os ombros mais largos também. O que isso tem a ver com o jornalismo? Nada e tudo. Com o episódio aprendi duas coisas:
1. Preciso rever alguns conceitos
2. Nem tudo é o que parece
Com isso, acabei lembrando de um comercial engraçado que envolve cerveja, balé e um cara que pensa diferente.
Eu não sabia o que fazer. Não gosto de dar aquela batidinha no ombro. Acho excesso de intimidade. Paranóia. Quando todas as opções estavam se esgotando, uma luz apareceu. A dita moça tinha uma tatuagem na nuca em forma de coração alado. Dentro coração estava escrito em letras pequenas “Márcia”. Não hesitei e disse:
- Dona Márcia, a senhora poderia me dar licença? Eu preciso descer.
Para o meu espanto, quem respondeu ao meu apelo foi uma outra mulher que estava na frente da moça com a tatuagem.
- Carol, sai da frente que o rapaz quer passar.
É isso aí. A moça com a tatuagem na verdade se chamava Carol e a tatuagem era uma homenagem à sua namorada: a Márcia, que tinha a voz mais grossa que a minha e os ombros mais largos também. O que isso tem a ver com o jornalismo? Nada e tudo. Com o episódio aprendi duas coisas:
1. Preciso rever alguns conceitos
2. Nem tudo é o que parece
Com isso, acabei lembrando de um comercial engraçado que envolve cerveja, balé e um cara que pensa diferente.
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