terça-feira, janeiro 29, 2008

Tô de mudança, eu acho!


Eu sei que já faz um tempão que eu não escrevo aqui no Astrogyldo. Estou passando por uma fase de transição. Tô pensando em mudar o blog pro WordPress, mas ainda não veio o tesão.

Por enquanto, estou matando o meu verme de blogs no NumClique.net. Além de mim, também escrevem nele os três webdesigners do O POVO. A idéia é falar sobre cultura web, desenvolvimento e tecnologia. Se eles deixarem eu escrever sobre jornalismo lá, acho que vou ficar hospedado no NumClique mesmo, mas ainda não decidi.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

TV boa era a pirata


Na época em que a TV Pirata era exibida pela Globo, eu não era vivo conscientemente, ou seja, já tinha nascido mas não sabia de onde vinham os bebês (entendeu!?!?). Tudo que conheço do programa aprendi com o deus Google e com santo Youtube.

Mesmo com esse aprendizado retardado sobre o programa, me considero um fã da trupe formada por: Regina Casé, Marco Nanini, Luís Fernando Guimarães, Cláudia Raia, Louise Cardoso, Cristina Pereira, Débora Bloch, Diogo Vilela, Guilherme Karan, Ney Latorraca e uma penca de gente.

Além do elenco de estrelas, o programa contou com uma excelente equipe de roteiristas. Dentre eles estava Luis Fernando Veríssimo, os quadrinistas Laércio e Glauco, e integrantes do Planeta Diário e da Casseta Popular, que se uniram e formaram o Casseta & Planeta. É mole!?!?!

Com sarcasmo, ironia e inteligência a TV Pirata brincavam com a sociedade, a econimia, a política e a própria mídia. Eles não perdoavam ninguém. O quadro "TV Macho", por exemplo, era apresentado por típicos machões que cuspiam, arrotavam, coçavam o s@#% e eram contras os boiolas.

Os que já com saudade podem comprar o DVD, que foi lançado ano passado com mais de 8 horas de loucuras. Enquanto isso, você pode assistir aos vídeos da Pirata que estão no Youtube.

Abaixo coloquei um esquete genial do programa. Trata-se de uma crítica rasgada ao tipo de humor que a Praça é Nossa fazia no SBT. Aliás, se fosse apresentada hoje, o alvo da sátira seria o Zorra Total da Globo. Chama-se "desenvolução".


segunda-feira, janeiro 14, 2008

No final, vai ter participante do BBB8 nua na Playboy


O Big Brother Brasil 8 começou na semana passada e o resultado será o mesmo de sempre: participantes nuas na playboy, alguma coitadinha ou retardado com um milhão de reais e Pedro Bial se superando nas metáforas vazias de sentido. Não o culpo. Deve ser difícil escrever sobre o nada que é aquele programa. O culpo por estar lá.

Às vezes, eu me pergunto: por que o sujeito que era um puto jornalista, que, por exemplo, cobriu a queda do Muro de Belim, está agora fazendo trocadilhos infames sobre paredões e voyeurismo? Alguns dizem que é vontade de fazer algo diferente, outros acham que é o dinheiro mesmo, pronto e acabou. Eu não sei, mas espero (sentado é claro) que o repórter Pedro Bial de 1991 volte.

Outra coisa que eu não gosto deste período de BBB é a cobertura feita pela mídia. Isso é mesmo tão relevante? Existe realmente muita gente interessada na vida dos confinados? A curiosidade das pessoas pauta a mídia ou a mídia influencia na curiosidade das pessoas? As duas coisas? Como sempre, não tenho as respostas. Mas pelo menos tem muita gente questionando também. Leitores do UOL foram parar na ombudsman do portal, Tereza Rangel, pra reclamar da cobertura. Bem feito!

Enquanto isso, na blogosfera, tem blog especializado em criticar o BBB. Pelo que eu tenho lido, o sujeito do Big Bosta Brasil passa o dia no pay-per-view analisando os participantes. Deve tá dando muito trabalho. Tudo em nome da humanidade.

Mas não adianta espernear, os próximos três meses serão de matar! (rima ruim) A dica é desligar a TV, alugar um filme e esperar o mundo explodir.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Quem viu cópia pirata de "Tropa de Elite" pode fazer doação


"O filme "Tropa de Elite" voltou ao noticiário, desta vez por uma iniciativa voluntária: foi aberta uma conta para receber doações do público que assistiu ao filme por uma cópia pirata e que agora deseja fazer seu ''mea culpa''. O montante vai beneficiar o Instituto Nacional do Câncer (Inca), titular da conta corrente (Banco do Brasil, agência: 3118-6, c/c: 16021-0)."
Estadão


Não sei você, mas eu estou indo ao banco, agora. O que fez eu me sentir culpado por assistir um piratão do Tropa foi quando o filme acabou e os créditos não subiram. Chega deu uma dor. Quase rasguei as minhas vestes, queimei e chorei sob as cinzas.

terça-feira, janeiro 08, 2008

5 coisas que você pode aprender no YouTube

Uma vez eu disse aqui que as pessoas só consumiam lixo na internet. Isso continua sendo verdade, mas não são todas. Tem gente que consegue usar as novas ferramentas tecnológicas para coisas úteis. Mesmo que pareçam simples à primeira vista. Abaixo coloquei cinco exemplos de coisas interessante que você pode aprender no Youtube.


1. Dar nó em gravata

Esse vídeo salvou um amigo quando ele foi convidado pra ser padrinho de casamento no ano passado. Quando foi vestir o terno, ele notou que o nó da gravata não estava dado, como é normalmente as empresas de aluguel de roupa fazem. Antes de ficar desesperado, ele foi do Youtube, achou o vídeo e ficou meia hora tentando imitar o cara do vídeo. O nó não ficou tão legal, mas ele sobreviveu.


2. Fotografar

Esse aqui salvou outro amigo. Ele estuda publicidade e foi convidado para fazer um catálogo para uma marca de roupas femininas. Claro que na faculdade ele teve aulas de fotografia, mas algumas coisas você esquece. Pra relembrar, ele recorreu ao São Youtube e achou um esse curso completo de fotografia. O curso, que é em espanhol, ensina desde que qual o equipamento mais adequado até luz e enquadramento.


3. Fazer sushi de salmão

Eu odeio comida japonesa. Mas, como ainda está na moda, por que não fazer em casa? Nesse vídeo são dadas dicas sobre como cortar e enrolar o Nigirisushi. Pra quem gosta deve ser legal, só não me convidem.


4. Dançar forró

Eu sou cearense, mas tenho uma mácula no meu currículo: não sei dançar forró. Mas os meus problemas acabaram-se. Encontrei o ultra-mega-blaster curso de forró no Youtube. Tem um monte de passo. A única coisa estranha é que não tem música, fora isso, tudo bem.


5. Tocar gaita

Ano passado, meu irmão comprou uma gaita. Perguntei quando ele iria começara a fazer um curso e ele disse que não precisava. Só entendi isso quando o encontrei diante do computador tocando gaita. Na semana passada, ele estava procurando vídeos de bateria. Adolescentes.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Amor, ciúmes e crime no Orkut

Esse cara matou essa moça. As ameaças foram feitas por meio de recados enviados ao perfil dela no Orkut. Os dois eram namorados. Agora ele recebe ameaças de morte no perfil dele. Enquanto isso, as pessoas lamentam a morte da jovem no profile dela.

Como diz o pensador cearense Teógenes Levi: “Nada é inventado na internet. Ela é apenas uma reprodução das coisas da vida. As boas e as ruins”. Ele disse isso no elevador, enquanto a gente descia para comer um pão com carne moída. Mas ele não deve lembrar.

Obs: não coloquei os nomes dos envolvidos no post porque vocês podem encontrá-los clicando nos links.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Conversa de Redação


Jornalista: O que tem de notícia pra colocar de sub-manchete?

Estagiário: “Romário não vai ao treino”.

Jornalista: Não.

Estagiário: “Brasil pode liderar produção de biodiesel”.

Jornalista: Não.

Estagiário: “China quer generalizar injeção letal”.

Jornalista: Não

Estagiário: “Rubens Barrichello abandona F-1 e decide voltar para o kart”

Jornalista: Essa tá ótima!

Estagiário: Eu sei, mas é mentira. Pelo menos, por enquanto.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Como ganhar dinheiro com o jornalismo


2008 está começando lentamente e meio chato. Nada vai acontecer até a próxima semana. Todo mundo resolveu imprensar tudo. Reveillon, dia primeiro, quarta, quinta, sexta e fim de semana. Então, o novo ano só vai começar mesmo na segunda. Até lá, imagine-se em 2007 ainda. Faça planos como se o ano ainda não tivesse começado (Isso tá parecendo um post de auto-ajuda).

Os meus planos para este ano são: criar um podcast para este blog, gravar vídeos para o The Mentes (Aguardem! Eles estão voltando!), vender camisetas com o rosto do Chê, ficar rico e dominar o mundo. Não necessariamente nessa mesma ordem. Também posso dominar o Chê, gravar vídeos para o mundo, vender camisetas com um podcast e ficar rico com o blog (só eu quero isso!).

E o jornalismo!?!? Vai bem, obrigado. Mas, por enquanto, é improvável que ele se torne a minha principal fonte de renda. Aliás, é improvável que ele seja a principal fonte de renda de muita gente. Isso já virou até tópico em comunidade do Orkut: A dura realidade dos salários de jornalistas. O piso salarial do jornalista aqui no Ceará, por exemplo, é de R$ 1.090,00. É pouco, bem pouquinho!

Quer ganhar dinheiro com jornalismo? Faça como Assis Chateubriand. Monte o seu próprio mega conglomerado de jornais, emissoras de rádio e TV. Depois me contrata.

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Ô vontade de não escrever nada até 2008!

A preguiça de fim de ano me pegou e não consigo escrever nada. Só estou com cabeça para consumir conteúdo. Se quiser me acompanhar, segue lista do que estou fazendo.

Estou ouvindo: Nerdcast, o podcast do Jovem Nerd. Os caras são o Pânico dos podcast. Tô ficando fã.

Estou lendo: O Repórter do Século. Neste livro, estão as sete reportagens feitas por José Hamilton Ribeiro que ganharam o Prêmio Esso. Eu já o admirava desde quando o assistia todas as manhãs de domingo no Globo Rural. A simplicidade dele sempre me impressionou e ela também está presente no livro.

Estou assistindo: Revendo uns vídeos do grupo “Hoje é bom”. Qualquer semelhança com o Casseta & Planeta não é coincidência. Os caras escreviam para o site do Casseta. Agora eu não sei por onde eles andam. No vídeo abaixo eles participam da queima de nove toneladas de maconha pela Polícia Federal.





Bom reveillon e até 2008

terça-feira, dezembro 18, 2007

Blogs não são fontes confiáveis de informação, segundo jornalista


Semana passada, eu estava escrevendo sobre os projetos que envolviam Hipervídeo. Na minha pesquisa na rede encontrei uma reportagem feita pela Agência Brasil que tinha essa proposta e o blog da responsável pelo projeto. E ,claro, coloquei informações que retirei de lá na matéria. Pra mim, tudo normal, mas não estava.

Depois que postei o texto, uma jornalista fez a seguinte afirmação:
“É melhor retirar essas informações que você pegou desse blog. Blogs não são confiáveis”. Eu também não acreditei. Mas a verdade é que muitos jornalistas ainda pensam assim.

O que eles ainda não entenderam é que blogs são boas fontes. O que você deve saber é distinguir o joio do trigo e isso deve ser feito com todas as fontes, reais ou virtuais. O problema não está nos blogs, ele está nos jornalistas que não conseguem ler as entrelinhas da internet para enxergar o que é bom. Não conseguem e nem querem.



Para os que querem, eu tenho duas humildes dicas:

1º - Pra você entender de uma vez por todas o que diabos é um blog, assista o vídeo abaixo. Tá tudo explicado tintin por tintin

2º - O livro Jornalismo 2.0 – Como Sobreviver e Prosperar, escrito por Mark Briggs. Nele, o autor dá excelentes lições de como usar as ferramentas que a rede disponibiliza para fazer um jornalismo melhor. Peguei a dica lá no Fundamental Conteúdo, que também é uma ótima dica. “Dez real, Hélcio!”